segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Parada da Diversidade de Curitiba de 2011 - TEMA : ESTAMOS AO REDOR DO MUNDO















DEPOIS DE UMA LONGA NEGOCIAÇÃO, ACONTECEU A PARADA DA DIVERSIDADE DE CURITIBA, 13 DE NOVEMBRO NA PRAÇA DO HOMEM NÚ
 Nota oficial da APPAD sobre o adiamento da Parada da Diversidade 2011

A Associação Paranaense da Parada Diversidade é uma organização não governamental sem fins lucrativos que atua na defesa e promoção dos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, executando projetos de prevenção às DST – HIV/ Aids e de promoção do acesso à Cultura.
Desde 2005 a APPAD realiza em Curitiba a Parada da Diversidade sem receber nenhum financiamento privado, e contando apenas com a prestação de serviços de pessoas que, voluntariamente, empregam esforços para colaborar com a execução do evento.
A Parada da Diversidade de Curitiba é um evento de grande porte e, como tal, necessita passar por diversos trâmites burocráticos. Pode-se destacar entre eles as 18 autorizações necessárias para que o evento seja liberado pelo poder público.
Este ano, exclusivamente, a cidade de Curitiba conta com uma Comissão de Grandes Eventos, que delibera liberando ou não a realização de shows, paradas e afins, conforme determina a lei 10906/2003.
Devido à um audiência pública realizada pelos moradores do Centro Cívico, que reclamaram de um outro evento sediado no mesmo local, a Comissão decidiu por permitir que somente um evento por mês ocupasse a Praça Nossa Senhora da Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, sede do governo estadual. Nesse sentido, a organização da Parada da Diversidade foi informada que o calendário de eventos para os meses posteriores já estaria preenchido, sendo que, conforme descrito anteriormente, será permitido somente a realização de UM EVENTO mensal e, no mês em que a parada seria realizada, como é de conhecimento de todos e todas, já foi realizado o desfile de 7 de setembro.
Por sugestão dos órgãos competentes, a APPAD foi aconselhada a mudar o trajeto do evento em questão para não atrasar a data.
Com o objetivo de não decidir nada autoritariamente, a Associação da Parada da Diversidade, que é dirigida de forma colegiada, realizou ontem, dia 13 de setembro, uma reunião aberta à comunidade que contou com a presença de mais de 40 pessoas (lista de presença disponível) que, de forma democrática, votaram por continuar insistindo na realização da Parada da Diversidade no mesmo trajeto dos anos anteriores, tendo como segunda opção o trajeto orientado pela prefeitura (Mal. Deodoro), contudo, paradas não são realizadas sem custo, e são necessários, no mínimo, 40 dias para liberar os apoios públicos de infraestrutura que colaboram com a execução do evento. Dessa maneira, vale ressaltar que a insistência será possível somente para o mesmo local, não para a mesma data.
Como sugestão dos/das participantes da reunião, ficaram decididas como possíveis datas para a realização da Parada da Diversidade 2011 os seguintes dias: 06 ou 13 de novembro. Porém, as datas citadas também dependem das devidas confirmações.
A resposta da Secretaria Municipal de Urbanismo pode ser verificada no site da Prefeitura Municipal de Curitiba ( http://www.curitiba.pr.gov.br/ ), protocolo 01-93795/2011.
A organização da Parada da Diversidade está à disposição para possíveis elucidações, visto que é a instituição responsável jurídica e extra judicialmente pela execução do evento. Além disso, os documentos comprobatórios dos processos em questão estão disponíveis para consulta pública. 
Coordenação Geral (41) 9109 1950
Assessoria de Comunicação (41) 9957 2181

III Edição do Workshop "Geração Trans"

O Transgrupo Marcela Prado realizou no dia 22 de outubro de 2011 a 3ª Edição do Workshop Geração Trans. O evento aborda as mais deversas questões relacionadas a construção de Identidade de Gênero, inserção social, educação, saúde, segurança e demais práticas sociais no cotidiano das pessoas Travestis e Transexuais.



















O III Workshop é realizado para profissionais das mais diversas áreas da sociedade, como professores, profissionais da área da saúde e da área jurídica, acadêmicos, entre outros, também incluíndo as próprias travestis e transexuais, a III edição contou com a presença de aproximadamente 60 pessoas. Com a apresentação de documentários e um vídeo que demonstrará as CIRURGIAS DE READEQUAÇÃO SEXUAL de homens e mulheres transexuais.
INFORMAÇÕES: (41)3222-3999 ramal 22 / 96381057

  e-mails: tmpctba@gmail.com -
carla_amaral2005@yahoo.com.br -

VI Encontro Regional Sudeste de Travestis e Transexuais

Carla Amaral, diretora presidente do Transgrupo Marcela Prado - Associação de Travestis e Transexuais de Curitiba, participou como palestrante na 6ª Edição do Encontro Sudeste de Travestis e Transexuais, onde abordou diversas questões sobre o processo de construção de Identidade de Gênero, nome social e nome civil, inserção social, educação, saúde e outras demandas sociais do cotidiano das Pessoas Travestis e Transexuais
O Encontro aconteceu na cidade de São José dos Campos, de 17 até 21 de setembro de 2011. 




segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Projeto: Mães pela igualdade


Projeto Mães da Igualdade espalha mensagem de inclusão com apoio do Transgrupo Marcela Prado
Por: Wander Mosco

Carla Amaral e sua Mãe, Maria Amaral
Marcos Gasparini e sua Mãe, Raquel Gomes
A luta por igualdade, no campo dos direitos humanos, tem se intensificado no Brasil desde que diversas lideranças, ditas “defensoras da família”, têm se manifestado de forma fundamentalista sobre o assunto. O foco principal de tais vozes é difundir uma visão muito particular, baseada geralmente em suas crenças religiosas, sobre assuntos de grande repercussão, mas que em verdade demandam análise muito mais minuciosa e racional para se obter consenso. As mães, dentro do contexto cultural de nosso país, estão  no centro da base familiar, e se destacam entre pais, irmãos e outros parentes próximos quando um de seus filhos decidi assumir, para a família, sua orientação sexual. A militância LGBT tem percebido que a promoção de políticas igualitárias precisa do apoio dessa figura tão importante de uma família, a mãe, para avançar na conquista de direitos. O projeto Mães da Igualdade nasceu com o intuito principal de ouvir e difundir as vozes dessas mães para poder mostrar à sociedade brasileira que existem familiares que amam seus filhos, independentemente de suas orientações sexuais. A primeira mãe a se unir ao apelo foi Angélica Ivo, reconhecida lutadora e militante da igualdade, cujo filho, Alexandre Ivo de apenas 14 anos, foi assassinado em 2010. "Não podemos deixar os extremistas religiosos monopolizarem a linguagem dos “valores familiares.". Quem melhor para ter direito a esta linguagem do que as mães? ", afirma Joseph Huff-Hannon, jornalista que está coordenando o projeto criado pela ONG internacional AllOut  (http://allout.org/pt). A instituição está organizando e integrando mães de todo o país em uma campanha que levará testemunhos juntamente com fotos das mães em exposições com o intuito de difundir os ideais de igualdade e respeito preconizados pelo projeto. O projeto conseguiu também apoio para a construção artística das imagens com o projeto InsideOut (http://www.insideoutproject.net, página em inglês), de responsabilidade do mundialmente reconhecido e premiado fotógrafo JR. As principais cidades, que possuem atualmente mães representantes no projeto, são Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Recife, São Paulo e Maceió. A quantidade de cidades participantes aumenta conforme o projeto ganha visibilidade em território nacional seja via internet ou através das ONGs brasileiras que firmam parceria com a campanha. "Sinto orgulho de meu filho de sua garra, de sua força, e sua responsabilidade", disse Raquel Gomes, mãe curitibana participante do projeto, em seu depoimento que será levado junto com fotos para as exposições. Na grande comoção provocada pela necessidade urgente em garantir direitos equalitários para a comunidade LGBT e vendo no projeto Mães da Igualdade um parceiro para angariar conquistas, o Transgrupo Marcela Prado se aliou à campanha.  Inicialmente e com grande empenho, a presidente-fundadora do Transgrupo Marcela Prado, Carla Amaral, disponibilizou espaço na sede da instituição para manter as obras após a exposição e tem, inclusive, emprestado sua própria casa para as fotos. A mãe da militante, também uma mãe da igualdade, se empenhou em participar da campanha e emprestar sua voz ao movimento que ganha força a cada dia em prol de uma nova “defesa da família”. A família celebrada no conceito do projeto é muito mais inclusiva e igualitária. Nesse sentido, o combate à violência, especialmente contra os crimes de ódio, depende do pleno desenvolvimento também de uma nova consciência coletiva, em que se torna indispensável ouvir o apelo dessas mães, inclusive algumas cujos filhos tiveram a vida ceifada pela intolerância. O projeto continua crescendo com essa visão e procura por mais mães de LGBTs que amem seus filhos e queiram compartilhar essa visão libertária de amor maternal com toda a sociedade.


As interessadas podem enviar mensagem para o endereço eletrônico maes@allout.org.


sábado, 3 de setembro de 2011

Atividades do Transgrupo Marcela Prado



Em outubro:
III Edição do WorkShop Geração Trans - Aguardar informações.


Em novembro:
Parada da Diversidade de Curitiba - Estamos ao redor do mundo - LGBT
- Aguardar maiores informações, ou acessar os seguintes links:

Informações: http://www.facebook.com/event.php?eid=206897702703779
Link para o site da Parada: www.paradadadiversidade.org.br