quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Galeria de vídeos:

Vídeos que abordam as questões relacionadas ao cotidiano e a construção da Identidade de Gênero das pessoas Travestis e Transexuais, bem como as atividades do Transgrupo Marcela Prado



Matéria: Violência e hipocresia atingem Transexuais







O Transgrupo Marcela Prado (TMP) em parceria com o Jornal COMUNICARE e as alunas de Jornalismo da PUC-PR produzem matéria abordando a violência e o preconceito que as pessoas Travestis e Transexuais sofrem diariamente em suas práticas sociais, independente do trabalho que desenvolvem na sociedade. Também explicam a diferente entre Travestis e Transexuais, confiram:



O TMP em suas atividades, tem por objetivo trabalhar nas questões de cidadania, educação, saúde, segurança e inserção social das pessoas Travestis e Transexuais.











 

sábado, 27 de agosto de 2011

Vídeo "Geração Trans - Construindo Identidade"

Vídeo do projeto Geração Trans, onde as Transexuais Andreia Cantelli e Sabrina Mab Taborda e a Travesti Barbara Bueno contam suas trajetórias, bem como o processo de construção da identidade de gênero, abordam também temas relacionados a saúde, educação, inserção social entre outras práticas sociais no cotidiano das pessoas Trans. A psicóloga Karlesy Stamm aborta o processo clínico da construção da Identidade de Gênero e explica a cirurgia de readequação sexual das pessoas Transexuais. Esse vídeo foi idealizado pelo Transgrupo Marcela Prado, e a partir do vídeo são realizados Workshops para pessoas de todos os seguimentos da sociedade, onde tem por objetivo esclarecer o processo de construção da Identidade de Gênero das pessoas Transexuais, principalmente para pessoas que atuam na área da saúde, na educação e na área jurídica.

Convênio 089/2010-2011 - Secretaria do Estado da Saúde - Pr. - Divisão DST/AIDS.

domingo, 21 de agosto de 2011

Lançamento da revista on-line "O Flerte"

A Travesti Bárbara Bueno, colaboradora do Transgrupo Marcela Prado, foi a capa da 1ª edição da revista

Sábado dia 19/08/2011 aconteceu em Curitiba o lançamento da revista on-line "O Flerte", que surge uma nova fonte de leitura para um público moderno e sem fronteiras que entende a internet como uma área de liberdade e praticidade no acesso à informação. Segundo Márcio Marins, a revista é para pessoas modernas que buscam na internet a maior variedade de informações e conteúdos.


Carla Amaral (Presidente do Transgrupo) e Andreia Cantelli
Karlesy, Márcio Marins e Carla Amaral



O Trabsgrupo Marcela Prado Também esteve presente no lançamento da revista "O Flerte"

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

20/08/2011- Primeira Conferência Municipal de Políticas Públicas LGBT - Curitiba - Paraná



A Conferência aconteceu no  dia 20 de agosto de 2011 e foi uma grandiosa oportunidade para discutir parcerias entre o movimento social LGBT com as instituições públicas na formulação de políticas que ajudem no resgate da sua cidadania.

Conferência - No encontro, as organizações não-governamentais fizeram propostas para a criação de um conselho, um plano municipal de políticas públicas e uma representação direta na administração do município. Durante a conferência, foram discutidos temas relacionados à Educação; Ação Social, Trabalho e Emprego; Saúde e Drogas; Cultura e Turismo; Defesa Social e ao Legislativo Municipal.

Participam da organização do evento o Dom da Terra Afro LGBT, Centro Paranense de Cidadania (Cepac), Transgrupo Marcela Prado - Associação Paranaense de Travestis e Transsexuais, Grupo Dignidade, Associação Paranaense de Lésbicas (Artemis), Coletivo Nacional de Lésbicas Negras Feministas Autônomas  e Associação Paranaense da Parada da Diversidade, Prefeitura de Curitiba e Câmara Municipal de Curitiba.

O Transgrupo Marcela Prado esteve presente na conferência, teve grande participação na organização do evento. Carla Amaral (Diretora/Presidente do TMP) esteve diretamente ligada as discussões relacionadas as políticas públicas na esfera municipal sobre inserção social, educação, saúde e segurança para as pessoas Travestis e Transexuais.


Carla Amaral - Diretora/Presidente do Transgrupo Marcela Prado








Caio, Carla Amaral, Lara Moura, Josiane Bougers, Célia, Rafaelly Wiest e Márcio Marins

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Transexual deseja mudar seu corpo por completo!

Ele não se encaixa dentro do próprio corpo. É como se estivesse no lugar errado. Vive em eterna crise por medo de morrer ainda como mulher. A inquietação e a mágoa completam a sua realidade.

Todo esse sofrimento faz parte da vida de Leonardo Tenório há pelo menos três anos. O jovem pernambucano de 21 anos, morador da parte recifense do bairro de Peixinhos, é um transhomem. "Até então eu nem sabia que existia isso, mas depois de completar 18 anos, pesquisando sobre o assunto descobri que era mesmo um transexual masculino", fala.
Leo, como prefere ser chamado, percebeu que o seu tipo físico não dialogava com o seu psicológico. Em uma explicação estereotipada, a situação dele é a de um homem preso em um corpo de mulher. "Essa incongruência recebe o nome de Transtorno de Identidade de Gênero; viver esse estado é fonte de sofrimento crônico”, era o que já afirmavam os primeiros estudos sobre a questão, promovidos de forma pioneira pelo pesquisador alemão Harry Benjamin em 1966.
"Em outro estudo que estava pesquisando no site do Dráuzio Varella vi que 44% dos 'trans' se descobriam apenas a partir da adolescência, e essa descoberta é quase sempre irreversível; foi quando me identifiquei", afirma Leo.

Assim, Leo, que se encaixa na condição de um transexual FTM ("Female to Male": espécie de apelido usado em todo o mundo), é considerado como tal mesmo sem ainda ter realizado a cirurgia de reatribuição sexual, termo correto para a popular: “cirurgia de mudança de sexo”. Essa transição anatômica de mulher-para-homem é o que o jovem mais quer na vida.
"Eu sei que quase ninguém vai entender, é complicado, mas para viver, eu preciso me distanciar do meu corpo, que ainda é uma parte de mim. Isso não é fácil", diz o jovem. "Às vezes quando acordo eu vejo que ainda estou dentro do corpo feminino, dá uma agonia e uma vontade de correr; poxa, poxa... Mas não adianta, né?", silencia.
Leonardo Tenório nasceu mulher e se descobriu transexual masculino no fim da adolescência
(Foto: Arquivo Pessoal /  NE10)
A sensação de ovulação causa enorme desconforto, por isso passou desde 2009 a comprar ampolas de esteróides à base de hormônio masculino. "De três em três semanas recomeço com o ciclo de testosterona. Durante mais de um ano tomava na clandestinidade, só agora um endocrinologista da rede pública se sensibilizou com a minha situação e passou a me receitar", fala. Segundo ele, a questão transexual ainda é mal assimilada pelos profissionais de saúde. "Sei da importância do acompanhamento médico, mas o serviço de saúde público e particular é muito problemático, a maioria não entende a questão trans", diz.

De acordo com ele, no Norte/Nordeste não é possível ter acesso à cirurgia transgenital (outro nome para "mudança de sexo") pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Em Pernambuco, há a possibilidade através do Hospital das Clínicas da UFPE. "A metodologia adotada pelo SUS é muito mais abrangente, já a regras básicas sugeridas pelo Conselho Federal de Medicina - bem mais restritas-, é a única que o serviço do Hospital das Clínicas tem obrigação de seguir, o que dificulta o processo de transexualização”, fala. Segundo ele, fosse através do SUS, o serviço teria muito mais recursos e o acesso seria mais amplo.

Além da batalha pelo atendimento médico, Leo ainda tem que transpor o preconceito social e familiar. "A questão transexual acaba sendo vista de forma pejorativa porque não é analisada em toda sua complexidade", fala o jovem que atualmente mora na casa dos avós sozinho.

Para Leo é um tormento ter que assinar a ata de presença com o seu nome de registro no curso profissionalizante em Webdesign que faz atualmente. “Também é um tormento o ponto eletrônico no trabalho, que emite o meu nome de registro no display, eu sempre tenho que ficar na frente e tampar com a mão para as pessoas não verem”, fala o hoje funcionário de recepção da Coordenação de DST/Aids da Secretaria de Saúde do Estado. Por isso ele lembra da importância que de se poder criar um nome social, para quem ainda não mudou a documentação.

Mas mesmo ainda um pouco acuado, Leo não para. Trabalha, estuda e se aproxima dos movimentos sociais. "É uma pedra gigantesca na minha vida e que vai demorar muito para ser tirada do meu caminho", comenta o mesmo Leo, fundador da Aliança LGBT de Pernambuco, e membro ativo dos Coletivos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais Socialista, do LGBT do PCdoB e recém eleito delegado da 2ª Conferência Municipal da Livre Orientação Sexual do Recife, marcada para ser realizada nos dias 18 e 19 agosto.

Fonte: gay1.com.br
Coluna: O babado é certo
 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

4ª edição do Jornal do Projeto "Trans News"

A 4ª edição do jornal Trans News já está disponível na sede do Transgrupo Marcela Prado
Nesta edição: Transexualidade Masculina; Entrevista com a atriz, dramatura e diretora de teatro Leonarda Gluck e muitas informações de Trans para Trans sobre saúde, inserção social e educação.                         

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

II Workshop "Geração Trans"

A Segunda edição do "WorkShop Geração Trans" aconteceu no último sábado, dia 08 de agosto de 2011, no Hotel Caravelle em Curitiba, é uma realização do Transgrupo Marcela Prado em convênio com a SESA (Secretaria Estadual de Saúde - Departamento de HIV/AIDS e Hepatites Virais). Onde no início a Carla Amaral (Diretora/Presidente do Transgrupo Marcela Prado) ; A Rafaelly Wiest (Presidente do Grupo Dignidade) e a Alessandra Costa (representante da SESA), fizeram considerações e explicaram a importância do evento para a inserção social das pessoas Trans. O Workshop também contou com a presença do Toni Reis (Presidente da ABGLT), também do prof. Silvio Filho que apresentou o projeto "ENGLISH FOR FREEDOM", onde será ministrado um curso gratuíto de inglês, realização do Transgrupo Marcela Prado.
No decorrer do Workshop foram apresentados três vídeos, um abordando a  Transexualidade na Infância, outro sobre a construção da Identidade de Gênero de Transexuais Masculinos e ainda um terceiro que dá nome ao projeto "Geração Trans", que relata a construção da Identidade de Gênero e todo o processo de inserção social, saúde e educação das Transexuais Andreia Lais Cantelli e Sabrina Mab Taborda e da Travesti Bárbara Bueno.
O II Workshop Geração Trans teve a ilustre presença da Elizabeth Zambrano, médica, mestre e doutora em Antropologia Social - UFRGS, ela abordou questões clínicas, bem como questões relacionadas a inserção social, educação e trabalho, além da construção da Identidade de Gênero das pessoas Travestis e Transexuais. Também contou com a presença da psicóloga Karlesy Stamm, que relatou sua experiência ambulatorial, clínica e de atendimento com as pessoas Trans, bem como sua trajetória no Transgrupo Marcela Prado. A Atriz, dramaturga e diretora de teatro Leonarda Glück fez uma leitura dramática, apresentando um texto de sua autoria intitulado Gênero e Sexo.
Aproximadamente 60 pessoas participaram do II WorkShop e de acordo com os mais diversos relatos, o evento teve uma grande importância social, educacional e clínica, pois abortou questões de grande importância para a população de Travestis e Transexuais, promovendo assim, a cada encontro cada vez mais a integridade das pessoas trans na sociedade.







Ainda em 2011 acontecerá mais um Workshop "GERAÇÃO TRANS" informações serão divugadas assim que o cronograma do próximo evento fique pronto.




quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Projeto " ENGLISH FOR FREEDOM - LGBT" - Aulas gratuítas de Inglês

PROJETO “ENGLISH FOR FREEDOM - LGBT”

Sábado, dia 03/09/2011 foi realizada a terceira aula do projeto, a equipe do Transgrupo Marcela Prado e o Prof. Silvio Filho, juntos promoveram as etapas subsequentes para bom andamento do curso, bem como todo o processo de ensino aprendizagem.
Acompanhe o vídeo e as fotos das aulas do projeto English For Freedom:

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O que são DST (Doenças sexualmente transmissíveis)?

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são transmitidas, principalmente, por contato sexual sem o uso de camisinha com uma pessoa que esteja infectada, e geralmente se manifestam por meio de feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas. As mais conhecidas são gonorreia e sífilis.
Algumas DST podem não apresentar sintomas, tanto no homem quanto na mulher. E isso requer que, se fizerem sexo sem camisinha, procurem o serviço de saúde para consultas com um profissional de saúde periodicamente. Essas doenças quando não diagnosticadas e tratadas a tempo, podem evoluir para complicações graves, como infertilidades, câncer e até a morte.
Usar preservativos em todas as relações sexuais (oral, anal e vaginal)  é o método mais eficaz para a redução do risco de transmissão das DST, em especial do vírus da aids, o HIV. Outra forma de infecção pode ocorrer pela transfusão de sangue contaminado ou pelo compartilhamento de seringas e agulhas, principalmente no uso de drogas injetáveis. A aids e a sífilis também podem ser transmitidas da mãe infectada, sem tratamento, para o bebê durante a gravidez, o parto. E, no caso da aids, também na amamentação.
O tratamento das DST melhora a qualidade de vida do paciente e interrompe a cadeia de transmissão dessas doenças. O atendimento e ao tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

 Use camisinha:

  - Retire o preservativo da embalagem individual somente no momento em que for usá-lo.

-  Não rasgue a embalagem com os dentes para não correr o risco de danificar a camisinha.


-  Mantenha a camisinha longe do sol e da umidade.


-  Não utilize o preservativo mais de uma vez.


SINTOMAS DAS DST:

As doenças sexualmente transmissíveis (DST) são muitas e podem ser causadas por diferentes agentes. Apesar disso, elas podem ter sintomas parecidos. Veja, abaixo, os principais sintomas das doenças mais comuns.
Sintomas: Corrimento pelo colo do útero e/ou vagina (branco, cinza ou amarelado), pode causar coceira, dor ao urinar e/ou dor durante a relação sexual, cheiro ruim na região.
DST prováveis:
Tricomoníase, gonorreia, clamídia.
Sintomas: Corrimento pelo canal de onde sai a urina, que pode ser amarelo purulento ou mais claro - às vezes, com cheiro ruim, além de poder apresentar coceira e sintomas urinários, como dor ao urinar e vontade de urinar constante.
DST prováveis:
Gonorreia, clamídia, tricomoníase, micoplasma, ureoplasma.
Sintomas: Presença de feridas na região genital (pode ser uma ou várias), dolorosas ou não, antecedidas ou não por bolhas pequenas, acompanhadas ou não de “íngua” na virilha.
DST prováveis:
Sífilis, cancro mole, herpes genital, donovanose, linfogranuloma venéreo.
Sintomas: Dor na parte baixa da barriga (conhecido como baixo ventre ou "pé da barriga") e durante a relação sexual.
DST prováveis:
Gonorreia, clamídia, infecção por outras bactérias.
Sintomas: Verrugas genitais ou “crista de galo” (uma ou várias), que são pequenas no início e podem crescer rapidamente e se parecer como uma couve-flor.
DST prováveis: Infecção pelo papilomavírus humano (HPV)
Não sinta vergonha de conversar com o profissional de saúde e tirar todas as dúvidas sobre sexo ou qualquer coisa diferente que esteja percebendo ou sentindo. É direito de todo brasileiro buscar esclarecimento e informações durante o atendimento de saúde.

Fonte: Ministério da Saúde
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

É PRECISO OUSAR DIZER O NOME!

Por Xênia Mello, capricorniana, advogada feminista, pesquisadora sobre  Transexualidade e Direito, militante do Psol. Colaboradora e colunista do Transgrupo Marcela Prado.

Parafraseando a máxima de Oscar Wilde, um dos maiores escritores que já tivemos e que foi brutalmente perseguido por ser homossexual, começamos nossa conversa  de hoje para tratar do direito fundamental ao nome da pessoa transexual.
            A gente pode aprender muita coisa com os livros de literatura, felizmente um dia passeando pelos Sebos de livros em Curitiba achei uma raridade, e um dos livros mais lindos que já li, seu título: A Princesa. Sim, A Princesa conta a história de Fernanda, mas Fernanda não foi qualquer mulher. Fernanda, assim como todas as mulheres transexuais que conheci possuem uma história de batalhas, sofrimentos e conquistas, cuja vida, eu, sinceramente admiro e respeito. Mas o que afinal, a literatura, e a história de Fernanda,  tem a ver com o Direito?
            Fernanda, infelizmente, morreu sendo Fernando, na sua vida, marcada de conflitos, felicidades e tristezas, nunca teve qualquer de seus documentos corrigidos para o nome que adotou quando assumiu a sua identidade de mulher. A carteira de motorista, o passaporte, a identidade, e todos os seus documentos civis durante toda a sua vida foram brutalmente taxativos em sentenciar algo que nunca viveu, uma identidade masculina. Fernanda, apesar de ter sempre vivido, e ver ao espelho, uma mulher, a todo momento era obrigada a dar explicações sobre sua identidade, porque apesar  de ser uma brasileira muito bela, no papel era sujeito homem. Qual é a pessoa transexual que não possui uma história parecida para contar? Qual é a pessoa transexual que não coleciona histórias de ter que explicar porque aquilo ali, aquilo que você lê no papel, na identidade, não é verdade? Triste, não.
            Mas hoje eu acredito e luto para que histórias de Fernanda, não se repitam. Pelo menos para que as pessoas transexuais que conheço, ou que venho a conhecer, não morram com sua identidade civil dilapidada, ou melhor, que tenham o seu direito fundamental ao nome reconhecido pelo Direito e o Estado. É possível sim, que pessoas transexuais tenham reconhecidos o direito ao nome, o direito de ter um nome que seja reflexo da sua identidade de gênero. Direito ao nome que lhe garanta dignidade e cidadania. Fernandas, Carlas, Joanas e Marias que possam usar livremente sua identidade, sua carteira de motorista, seu passaporte, o cartão do banco, sem serem constrangidas porque conquistaram o direito de alterar o seu registro civel.
            Ainda hoje, temos um Judiciário muito conservador, contudo já há muitas decisões que reconhecem o direito fundamental ao nome da pessoa transexual. Mas é necessário, ousar e não temer, é necessário coragem para ir em busca dos seus direitos. E, eu não tenho dúvidas de que as pessoas transexuais são sim de fato muito corajosas.
            Na próxima conversa iremos aprofundar melhor a questão da busca, através do Judiciário, do direito fundamental ao nome. As discussões acerca dos laudos médicos, a falta de laudos médicos, e como os juízes, e todo o Judiciário vem tratando a questão do nome das pessoas transexuais.
            É necessário acreditar! E eu acredito!
            Até a próxima conversa, um forte abraço!